terça-feira, março 08, 2011

O carnaval é uma mentira
Social, muito sal na ferida
Pimenta em spray
Gás lacrimogêneo em bomba
Espancamentos diversos
Por aí vai
Vai
Na escola especial
Atores americanos
Confirmam tudo que suspeitávamos

Cara chato
Deixa o povo ser feliz

Deus salve as festas
Zele e guarde
As mesas fartas

Dança na batida
Dança e abatida
Dança

5 Comentários:

Blogger Carol Rosa disse...

coincidência quem confia nessa pandora vestida de ciência?

não é fim não é começo é pra ti que tá no meio..

Grande Beijo!

e deixa o povo ser feliz.. rs,rs

;)

12:00 PM, março 08, 2011  
Anonymous João Marcelino disse...

dancemos disseram eles, e dançaram todos.

Abraço.

4:25 PM, março 12, 2011  
Anonymous Giu disse...

Disse foda-se tudo e se fodeu toda

5:02 AM, março 16, 2011  
Anonymous Giu disse...

Na horizontal ela deita como se assim descansasse mais. Mas em pé ela nunca se cansa, embora se gaste apoiada pelas mãos. Seu par a recobre como a veste e deixa desnuda boa parte de seu corpo. Como sua espinha dorsal, como qualquer espinha, pode arrepiar. Mesmo que suas relações sejam bem fiéis, às vezes, como que por vontade própria insiste em experimentar outros lugares, só pra deixar sua marca. Gosta mais de ser pega por baixo bem próxima de onde goza seu líquido carregado de valor, de sentimento e até de horror. Em dias mais frios aproveita-se das palmas da mão em todo seu contorno. Por se parecerem muito, as vezes é confundida com outras, e demonstra quando é escolhida que nem assim se recusa ser acariciada, principalmente pelos dedos. Quando fica bastante velha, perde seu valor, mas ganha outros atributos. Enfim, ninguém pode dizer que viva completamente sem ela. Há quem se enfureça ao vê-la em outras mãos. Azar o seu, elas podem ser acumuladas mesmo. Algumas pessoas acham um ato de reciprocidade escrever seu próprio nome no corpo dela, como se assim ninguém mais a pudesse usar. Desconfio mesmo que em certas ocasiões ela se esconde nos lugares mais improváveis só para que tenham o alívio de encontrá-la novamente. Umas custam tanto dinheiro que é melhor apreciá-las somente de longe. Adornadas em ouro, prata, diamantes, como se sua função fosse causar inveja aos que não a possuem. Mas há quem tenha muito ciúmes dela, nunca se separe e ao que parece, gostariam até que ela fizesse parte de seu próprio corpo. Ela parece não ligar. Quando não está fazendo seu trabalho, ou por capricho seu enfeitando o lugar, costumeiramente é indiferente. Já causou, contudo, alguns pequenos acidentes. Em outros casos, verdadeiros desastres, ah quanto dinheiro não seria perdido se por sua causa eles não fossem investidos. Mas também meter a boca nela a faz entortar. Quando se recusa fazer o que é sua obrigação, também, partem-na ao meio. Mas parece gostar de viver dependurada ao pescoço, de homens e mulheres. Não faz distinção. Embora, é verdade, tradicionalmente ela só se dava aos homens. Mas as mulheres começaram a gostar da coisa. Viram que esse prazer não poderia ser menor que a moral. Hoje as pessoas nem pensam mais nisso. Em certas ocasiões, é claro, é impróprio assoprar-lhe à nuca. Os outros parecem interpretar por desrespeito este ato público. Mas seu gemido satisfaz – ao que parece – ainda mais quem o provoca. Já chegou a doer-me os dedos – acostumei-me a usar mais a mão direita – de tanto que a faço mexer. Já experimentei várias, mas algumas parecem se encaixar melhor. Forma e desempenho são o que mais conta. O bom mesmo é que na falta daquela que sempre nos acompanha, qualquer outra pode substituí-la.
À caneta.

12:09 PM, março 16, 2011  
Anonymous baxo disse...

o importante é não deixar as cinzas sujarem nosso quintal!!!

5:22 PM, março 22, 2011  

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